Turismo em Vitória-ES: roteiro no centro histórico – Parte 1
Cássia Araujo e Souza (Professora, Historiadora. Mestra em Educação)
Sany E. A. Souza (Turismóloga. MBA Marketing, Comunicação e Eventos)
Vitória é uma pequena ilha no coração do estado do Espírito Santo. Embora muitos ainda pensem que o estado integra o Nordeste, ele faz parte da região Sudeste, juntamente com Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Esses vizinhos muitas vezes ofuscam os encantos do Espírito Santo que ainda é praticamente desconhecido por muitos brasileiros.
O Espírito Santo possui um atrativo turísticos que não se encontra em qualquer lugar: o clima e o relevo variado. Você curte o calor maravilhoso do sol capixaba e, em poucas horas, pode subir a serra e curtir espaços colonizados por europeus, em locais super frios, com manifestações culturais, atividades econômicas e culinária típicos.
A capital é cheia de encantos naturais e espaços dedicados a cultura, parques e reservas naturais, além, é claro, de praias lindas e exuberantes.
Poderíamos focar qualquer um desses elementos para traçar inúmeros e brilhantes roteiros em solo capixaba, porém vamos nos ater ao turismo no centro histórico de Vitória.
Vou sugerir um roteiro super tranquilo, que fizemos em dupla, filha e mãe, já idosa e obesa, que curtiu o passeio à pé, concluindo o trajeto sem grandes dificuldades.
Partimos da Avenida Beira Mar (Marechal Mascarenhas de Morais) na altura do Colégio Salesiano, no Bairro Romão, à Avenida Vitória, onde nos hospedamos em casa de parentes.
Saímos o mais cedo possível (às 8 horas, enquanto o sol não estava à pino) e ficamos até o final da tarde. Na lateral do colégio atravessamos rumo à Avenida Beira Mar e seguimos em direção ao centro. Assim, pudemos caminhar à beira mar, contando com a valiosa brisa (o calor era demais) e a linda paisagem marítima. Fizemos registros do Penedo, complexo rochoso que é um verdadeiro cartão postal, carregado de história e exuberância, à entrada da baía de Vitória.
Nessa altura, é muito comum a entrada de navios pelo canal e gera oportunidade de filmagens e fotografias lindíssimas.
O porto de Vitória está logo adiante e oferece um espetáculo à parte, com seus mega guindastes e cargueiros entrando e saindo dos navios, no processo de carga e descarga, dos mais variados produtos (maquinários, veículos, grãos, mármore, granito, minério, refinados de petróleo, etc.). Nesse processo é possível ver imensas carretas parecerem carrinhos de brinquedo, em comparação à extensão dos navios. Uma maravilha à parte.
Antes de chegar à última curva (do Saldanha) começamos nosso circuito histórico.
FORTE DE SÃO JOÃO – Avenida Beira Mar (Marechal Mascarenhas de Morais)
Construído no antigo Morro do Vigia, atualmente o Forte de São João passa por processo de revitalização estrutural e ocupacional. Após anos de desativação, ali passará a funcionar a Casa do Turismo Capixaba, em formato cultural, com bistrô, salão, vista para o mar (baía de Vitória).
Nas últimas décadas o Forte de São João pertenceu ao Clube de Regatas Saldanha da Gama, referência nessa modalidade esportiva. Nos anos 60-80 era comum assistir à beira mar as disputas de barcos à vela, numa beleza sem igual. Ali se assentava o principal Clube Social capixaba.
Esse forte foi construído em 1592, como mecanismo de proteção da capitania do Espirito Santo que, como as demais capitanias, localizava-se às margens do litoral, facilitando o acesso de piratas e corsários invasores, em busca de riquezas.
O mais famoso pirata a tentar ocupar o solo espírito-santense foi Tomas Cavendish, que também invadiu Santos, em busca de ouro.
O forte surgiu em substituição aos fortins dos Morros do Penedo (desativado) e do Vigia. Esse último deixou de ser fortim para tornar-se em fortaleza.
Em 1726 o Forte ganhou o formato atual, após haver passado por diversas alterações arquitetônicas.
Em 1767 foi equipado com material de artilharia e revestido com paredes de pedra. Ainda hoje é possível ver seus canhões, que encontram-se à mostra, voltados para o mar. Sua função era bloquear o canal que circunda a ilha de Vitória.
De fortaleza à Casa de Cultura, esse espaço foi utilizado pelo Cassino Trianon, de 1924-30 e nos anos 70 abriu as portas como danceteria, no auge da discoteca no Brasil.
PARQUE NATURAL GRUTA DA ONÇA
Trata-se de um espaço muito especial: reserva de mata atlântica em pleno centro de Vitória, no Morro do Vigia. São quase 69000m² com gruta, trilhas, ladeiras, nascentes e riachos, 1100m de escadarias, praças, mirante (Pedra da Raposa), orquidário e centro de educação ambiental.
O parque foi criado em 1988 e originou-se da lenda indígena de que a gruta, logo no início da subida, era abrigo de uma onça que teria perseguido um padre e indígenas, no período colonial. Os que se salvaram tiveram que correr na direção do penedo e se jogar no mar. Outras versões falam de apenas um índio, mas, verdade ou não, a onça tornou-se guardiã da gruta, desde então. Mesmo antes da criação do parque o governo determinou que se erigisse um monumento à onça guardiã, lindamente exposto sobre a gruta, em local que possibilita belas (e valentes) fotografias.
Para esse passeio, valem duas recomendações importantes:
- Use repelente;
- Marque visita com guia.
Com o guia você terá direito a percorrer a trilha longa, com mais de 2 séculos de existência, passando por sítios arqueológicos:
- Chafariz e aqueduto da capixaba (fim século XIX). Esse caminho dava acesso à Jucutuquara, antes da criação da Curva do Saldanha;
- Caminho antigo
- Sítio Paulo Soco
Sob orientação do guia você também poderá visitar a capela ecumênica, o muro de passagem de carregamento de café (pomar Monjardim), o poço azul e o poço dos escravos.
O mais interessante é acesso ao mirante, com vistas ao próprio Morro do Vigia, Pedra do Urubu (ou Baleia), Pedra dos Dois Olhos, Morro da Fonte Grande, Fradinhos, Camburi, Penedo, Cais de Capuaba, Praia da Costa, Morro do Moreno, Convento da Penha, Segunda e Terceira Ponte e Morro do Moxuara.
Na verdade, dessa vista você percebe o desenho da ilha de Vitória e seus arredores, com sua mata, seu mar e seus majestosos montes.
CASA PORTO MUSEU DE ARTE
Esse espaço abrigou a antiga Capitania dos Portos do Espírito Santo, onde funcionou até 1999. Atualmente trata-se de um espaço cultural, que guarda acervo de artes culturais e promove mostras, oficinas e exposições de artes, fotos, gravuras, desenhos, pinturas, esculturas e peças interativas. O projeto incentiva novos talentos, valorizando e divulgando a produção local.
O prédio, localizado à Praça Manoel Silvino Jardim, foi construído em 1903 e serviu como residência para o filho do Barão de Monjardim, Manoel Silvino Monjardim Filho.
A Casa Porto passou por restauro em 2014.
Dali, ainda seguindo pela Av. Jerônimo Monteiro, já nos deparamos com dezenas de edificações antigas. Algumas em processo de reforma e restauração, como:
- o prédio da FAFI
O prédio da Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música foi inaugurado em 1926, para funcionamento do Grupo Escolar Gomes Cardim. Em seguida, abrigou diversas instituições. De 1960 até 1979, foi abrigo da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFI), origem da Universidade Federal do Espírito Santo-UFES.
Atualmente funciona como espaço de formação e difusão das artes e cultura e encontra-se em obras de recuperação, ampliação e restauro, buscando adequação às demandas atuais, por exemplo de acessibilidade.
As obras fazem parte do pacote que visa revitalizar o centro histórico e contará com a construção de calçada cidadã.
Sua planta é em formato “V”, com pátio central aberto e é obra do arquiteto tcheco-esloveno Josef Pitlik.
Em 1982 o prédio foi tombado e em 1992 foi adquirido pela Prefeitura Municipal, retomando suas atividades como escola de artes, tornando-se ainda, em 1998, em escola de qualificação profissional em teatro e dança, com incorporação de música, a partir de 2010.
- O Mercado da Capixaba
As obras de revitalização do mercado buscam resgatar sua estrutura original, em seus dois pavimentos. Externamente também serão feitas intervenções: a rua lateral Arariboia perderá o fluxo de veículos, sendo transformada em via somente para pedestres, com construção de bares, cafés e choperias. Seu pátio central será ampliado, passando a 688m². Haverá 4 passagens voltadas para as ruas do entorno. O novo mercado ganhará ainda um importante espaço cultural.
Fundado em 1926, o antigo mercado também já serviu como sede da Junta de Alistamento Militar do Espírito Santo, Secretaria Municipal de Cultura e Auditório da Rádio Espírito Santo.
Na realidade as reformas do mercado são apontadas como o grande pilar da revitalização do próprio centro histórico, com efeitos positivos sobre as edificação antigas ao seu redor. Acredita-se que as reformas vão motivar e incentivar novos investimentos em obras e restauração de outros casarios históricos.
IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS PRETOS
Construída entre 1765-67 pela irmandade Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (peroás) a partir da mão de obra escrava. Foi erguida bem distante do núcleo habitacional. Na época, o mar se estendia às proximidades da escadaria de acesso.
Ao lado da capela foi construído um cemitério para negros, que naturalmente não eram aceitos nos cemitérios públicos.
A irmandade São Francisco (caramurus) travou disputa com os peroás pela posse da imagem de São Benedito, inicialmente exposta no convento São Francisco (Cúria Metropolitana de Vitória). Em 1833 a imagem foi roubada e levada para a igreja d9 Rosário, onde os negros julgavam ser o lugar apropriado para o santo preto. Ali o santo se fixou, mediante acordo entre as partes.
A igreja do Rosário foi construída em estilo barroco, com pedra e cal. Sua fachada é colonial e seu frontão barroco. Possui ossário no corredor, de integrantes da irmandade Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Havia também uma casa de leilão, que arrecadava verbas para alforria de negros.
Uma beleza à parte é sua nave, capela-mor e sacristia. Tem 4 altares, sendo o mais antigo datado de 1911 onde se fixa a imagem da padroeira. No local ainda funciona o Museu de São Benedito do Rosário, com peças sacras, com destaque para o andor de 400kg.
A igreja foi tombada pelo IPHAN em 1946 como patrimônio histórico
CAPELA SANTA LUZIA – Rua José Marcelino
Essa capela foi erguida em 1537, antes da fase barroca. Portanto seus traços barrocos são fruto de reformas posteriores (principalmente a de 1812). Trata-se da única edificação que preserva traços da arquitetura colonial no Estado.
Em sua fachada é possível apreciar a nave, a capela mor e a sacristia. Outro grande atrativo é a sua torre sineira. Sua construção era parte integrante da fazenda de Duarte Lemos, na Ilha de Santo Antônio.
A capela passou por diversos processos de restauro e reformas, sendo a última entre 2016-19.
Entre 1950-70 a capela acomodou o Museu de Artes Sacras e de 1976-94 a Galeria de Arte e Pesquisa da UFES-Universidade Federal do Espírito Santo.
A princípio a capela era particular, integrando a fazenda do segundo donatário da Capitania do Espírito Santo. Além da casa grande e senzala, ela dividia espaço com um engenho, espaço agrícola e de produção de farinha.
Se no início do processo de colonização do Brasil, a fazenda de Duarte Lemos foi fundamental para a origem da Vila de Vitória, em 1551, é certo afirmar a importância da Igreja de Santa Luzia para a história do país. Certamente esse foi um dos argumentos para que fosse tombada em 1946, pelo IPHAN.
DIVIDA AQUI O SEU TOUR
Chegando na Praça Costa Pereira, sugerimos uma paradinha. Ali você tem opções de almoço e lanche em diversos estabelecimentos como lanchonetes, restaurantes, mercadinhos e padarias.
Nós duas, como “capixabas da gema” (como os locais se identificam) optamos por um bom caldo de cana com pastel, numa pastelaria que fica na praça mesmo, com opções inusitadas de recheios, que variam de banana com queijo a bacalhau. Aliás, por décadas nessa mesma praça funcionou o famoso Caldo Lyra, onde agora está a Garapa Capixaba. E é tradição dos moradores locais, que passam pelo centro, saborear essa dobradinha: caldo de cana-pastel.
Como citar esse artigo:
ARAUJO E SOUZA, Maria de Cássia. ARAUJO E SOUZA, Sany Emanuelle. Turismo em Vitória-ES: roteiro no centro histórico – Parte 1. Disponível em: Acesso em: https://tourbr.com.br/turismo-em-vitoria-es-roteiro-no-centro-historico-parte-1/
Referências
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Fafi comemora 95 anos de história e 29 de instituição com programação especial. Disponível em: https://m.vitoria.es.gov.br/noticia/fafi-comemora-95-anos-de-historia-e-29-de-instituicao-com-programacao-especial-44174?fbclid=IwAR01xS5wp0QanWVjXDtx3svlHvbwopmbtbQHqsaCqjzMVs5C-AzOdAfgR88. Acesso em 02/03/23
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Casa do Turismo Capixaba abre as portas no Forte São João, antigo Saldanha da Gama. https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2022/09/08/casa-do-turismo-capixaba-abre-as-portas-no-forte-sao-joao-antigo-saldanha-da-gama.ghtml?fbclid=IwAR0hSpquV7qkM9iVq6zp2rv5N6bojBtVa-y-LOXWibvisOZCrgkSKbppvzk. Acesso em: 04/03/23
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