Gastronomia como atrativo nas cidades históricas do Paraná
Cidades históricas há bem menos de 100 quilômetros de Curitiba demonstram que essa pequena distância pode fazer enorme diferença na arquitetura e na culinária e na diversidade cultural.
Diferentes em suas características, mas profundamente ligadas pela história: Lapa, Morretes e Antonina, no Paraná, são destinos que podem (e devem) ser conhecidos em uma mesma viagem, oferecendo aos visitantes uma pluralidade de atrações naturais, históricas e culturais, que surpreendem pelas belezas e peculiaridades.
ANTONINA: Entre a montanha e o mar a graciosa Antonina, guarda em suas ruas histórias de tempos de pujança econômica, em que o porto D. Pedro II, era um grande portão de entrada e saída de mercadorias , bem como a empresa Matarazzo que tinha na cidade “capelista” uma das principais sedes do conglomerado. Lembrada pelo carnaval e pela Festa da Padroeira Nossa Senhora do Pilar tem varias opções de turismo que envolvem natureza, esportes náuticos, aventura e gastronomia.
MORRETES: Como ponto de chegada da belíssima viagem férrea que parte da capital pela centenária ferrovia, Morretes, tem no rio Nhundiaquara, um de seus atrativos de peso , onde é realizado a descida de boia : “boia cross”, que atrai centenas de praticantes, principalmente nos finais de semana. bem preservada e com uma rede de excelentes restaurantes, a cidade possui um bem montado sistema de vendas de artesanato que vão de trabalhos manuais em diversos materiais até as famosas cachaças compotas e outras delícias. A ligação direta com a estrada da graciosa, também é o ponto muito positivo da cidade.
LAPA: Nascida no antigo caminho das tropas ( Viamão/Sorocaba) no inicio dos anos 1700: a Lapa, guarda as marcas de sua importância histórica. A cidade que viveu seus dias de glória, quando seu centenário theatro São João ( 1876) , recebia companhias dramáticas europeias e em 1880 foi visitado pelo imperador D. Pedro II, também viveu dias de luta, na revolução federalista ( 1893/94), no episódio conhecido como “Cerco da Lapa”. Hoje visitar a cidade é rememorar cada fato em um dos centros históricos mais bem preservados do país. A culinária tropeiro-lapeana, também atrai a atenção dos visitantes, com destaque a “coxinha de farofa”, iguaria criada na cidade, que faz parte do tradicional “café com mistura”. A preservação da natureza do Parque do Monge e da Mata do Urú ( RPPN) e as atrações culturais, completam o cenário de um agradável passeio.–