Fazendo a trilha do Parque Estadual do Monge, na Lapa-PR

Ano novo, novos ares. Assim como muitas pessoas fazem suas listas de resoluções para o ano no que está por vir, resolvi adicionar mais aventura à minha. Já no primeiro dia de 2023, busquei por atrativos próximos a Curitiba que fossem possíveis visitar durante o feriado. Optei por visitar algum parque. Por mais que a maioria estivesse fechado, encontrei um que me atenderia.

Hoje compartilharei um pouco das histórias e experiência que tive no Parque Estadual do Monge.

Vista aérea do Parque. Imagem disponibilizada pelo Google Maps

O Parque Estadual do Monge fica na cidade histórica da Lapa, cerca de 68 km de distância do centro da capital paranaense. Sendo administrado pelo IAT – Instituto de Água e Terra, a atração que ganha destaque no parque é a Gruta do Monge.

O parque, que foi criado em 1960, tem um total de 371,6 hectares. Envolto pela rica vegetação da mata atlântica, possui várias quedas d’água e um mirante. Logo, é considerado uma reserva de Patrimônio Natural.

No alto da colina, poucos metros antes de chegar à entrada do parque, é possível encontrar uma estátua de Jesus Cristo, apontando para o centro da cidade, simbolicamente, abençoando a todos.

Monge João Maria D’Agostinis. Imagem disponibilizada pela Wikipedia, em: https://en.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Maria_%28monk%29

O nome do atrativo não foi escolhido aleatoriamente. Em meados século XIX, viveu um monge por muitos anos em meio àquela mata. Enquanto diretamente se conectava com o divino, através da natureza, se dedicava à botânica, cuidados com os enfermos, além de profetizar e realizar orações. Seu nome é João Maria D’Agostinis.

Embora o ambiente seja considerado de turismo ecológico, também se destaca como atração religiosa. Muitos devotos que buscam milagres utilizam o local como um espaço de meditação, oração e altar.

Logo no início da trilha se encontra um grande rochedo repleto de imagens, objetos e estátuas que representam as súplicas e orações atendidas dos aflitos. Inclusive, acredita-se que a fonte de água que corre por essa pedra, seja milagrosa.

A trilha em si é simples, rápida e não requer muito esforço dos visitantes. Possui um caminho bem sinalizado, corrimão, e escadas em alguns trechos. No entanto, em cerca de dois pontos, o degrau é um pouco maior, o que pode ser limitante para algumas pessoas (idosos, por exemplo).

No final da trilha é aonde fica a Gruta, também conhecida como Pedra Partida. Este nome é devido desgaste natural ocorrido ao longo de milhares de anos na grande pedra.

Vista da fenda da Gruta do Monge. Imagem disponibilizada pela Wikipedia, em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Estadual_do_Monge

O parque também dispõe de áreas de lazer, quadras, torneiras e sanitários. Na saída do parque (onde fica a estátua de Cristo), possui quiosques.

O meu tour terminou no mirante, local onde meus olhos se encheram com as belezas da natureza, sob um outro ângulo. Ali, podemos contemplar as riquezas naturais e históricas que o Paraná tem a oferecer.