Corria o ano de 1980, que marcou minha vida de forma indelével. Foi neste começo de década que comecei, aos 16 anos, duas atividades que se tornaram parte fundamental do meu cotidiano desde então: o audiovisual (um assunto para outra hora) e a escrita, pois foi neste ano que comecei escrever uma coluna semanal no Jornal “A Tribuna Regional”. que levou o nome de “Nada a Menos”, e o convite para escrevê-la veio do saudoso editor Aramis Gorniski, com quem aprendi muito.
Aramis era um “discípulo” de Alceu Bley, uma figura icônica que não só editava o Jornal da Lapa, mas também se destacava por sua incansável missão de divulgar nossa cidade para além das fronteiras e por suas promoções memoráveis, como o famoso “Baile Nacional do Mate”, que incluía concorrida escolha da rainha.
Mas minha história com as palavras vem muito de antes disso. Como irmão mais novo de duas professoras, fui influenciado desde cedo por uma atmosfera de aprendizagem e alfabetização. Lembro-me de aprender a escrever em uma máquina Remington (americana), que hoje enfeita o escritório de meu irmão Elias Mattar Assad em Curitiba (foto).
Foi ali que minhas primeiras letras ganharam vida e também com elas minhas primeiras ” Manchetinhas”, que contavam o dia a dia da casa, escola e brincadeiras.
Com o passar do tempo, tive a oportunidade de colaborar com diversos veículos de comunicação, mas um deles merece destaque: a histórica Revista “O Itiberê” de Paranaguá. Fui convidado para contribuir com essa revista por Lucia Regina Corrêa, esposa de Antônio Carlos , um renomado colunista do Diário do Comércio. Este casal querido que conheci em uma festa organizada por Dino Almeida, colunista da Gazeta do Povo e promotor das festas mais badaladas do litoral do Paraná, como a “Garota Caiobá” e a “Glamour Girl” em Caiobá.
Hoje, estou aqui, retomando minha jornada como colunista após alguns anos. E Como vocês logo perceberão, compartilharei muitas histórias, falarei sobre cultura, turismo, artes e suas novas tendências. Esta é a minha primeira coluna de muitas, e fico por aqui, lembrando que: “Culturistar é preciso!”.
Bem-vindos e até a próxima..
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